Alo Amigo!
Na coluna Dá-lhe Dá-lhe no GOL, desta semana, vou escrever sobre um tema que muitas pessoas interpretam de forma diferente e que as divergências de opiniões recaem por não observarem o real significado da atitude tomada em determinados momentos no seu comando.
Nesta semana, tivemos um episódio no qual o Seedorf , no calor do jogo, repreendeu de forma áspera um atleta de seu time, gerando uma leve polêmica entre alguns jornalistas sensacionalistas.
O holandês é um líder de natureza, experiente, passagens em grandes equipes como Milan-ITA e Seleção do seu País e, não nos surpreende essa atitude quando se busca a perfeição e o objetivo de um grupo. As cobranças feitas, pelo capitão do Botafogo, mostraram que existem foco e objetivo e não é por menos que o time carioca esta na liderança do Campeonato Brasileiro. O elenco sabe da importância dele e o meia conta com o apoio do técnico Oswaldo de Oliveira para ajudar o time amadurecer e manter a regularidade no Brasileirão.
Mas até onde um líder pode agir da forma ríspida como a do Seedorf? Normalmente, os lideres que ficam marcados para os seus discípulos são aqueles que conseguem passar os seus conhecimentos e os motivam quando das atitudes executadas. O bom líder pode ser eufórico, gesticulador, até tocar na pessoa numa devida orientação, mas que o euforismo, a gesticulação e o toque não sejam frequentes e que não menosprezem a pessoa liderada.
Cada um tem o seu estilo, mas a ponderação tem que ser aplicada em todas as circunstâncias e todas as áreas de atividades. Não vou na contramão da abordagem do atleta, da estrela solitária, pois no calor do jogo é válido para que todos fiquem atentos e ligados na partida por um todo. Eu vi essa atitude como forma de mostrar ao time, que todos são um conjunto e podemos usar como exemplo do motor que utiliza as suas engrenagens e para o bom funcionamento, todas têm que estar no mesmo movimento para não prejudicar o processo como um todo. O que nos faz perceber que as cobranças de Seedorf fazem a diferença e espelham, principalmente, os mais jovens como o atacante Vitinho, revelação da competição nacional.
Quando o liderado não concorda com qualquer decisão do comandante a tendência é, justamente, criticar e não apoiar os métodos utilizados pelo guia, instrutor, orientador ou como queira. O que vemos com o tempo é que as pessoas não mais permitem se levar com as opiniões das outras pessoas e, se apegam no tradicional “liberdade de expressão” para contradizer os fatos e os conceitos, mesmo sem a base necessária para o seu entendimento.
Então, a você que é líder sabe o que estou falando e cabe a você que tem esse perfil, inspirar o seu liderado, seja ele o seu funcionário ou alguém de sua equipe de trabalho. Faça com que as suas atitudes o motive a ser igual a você ou até melhor, pois ao expressar corretamente o seu conhecimento e experiência, verá que o seu processo de ascensão será mais fácil e, o seu legado terá a continuidade e você entrará para marco da história do seu time, da sua empresa ou na vida das pessoas que o rodeiam.
Bom domingo de reflexão e liderança!
Convido a todos a navegação no meu site e conhecerem um meu trabalho de Mestre de Cerimônias e Cerimonialista, além da minha carreira de palestrante.
Grande abraço!
Sidney Botelho